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Os especialistas: Marta

por | maio 10, 2023

Marta Tantiñá é consultora da Specialisterne, e se dedica às “tarefas polivalentes”, como ela as define; gerencia bancos de dados, traduz textos e entrevistas, corrige exercícios de alunos que fazem formações e insere questionários de SEPRA, entre outras.

 

Ela afirma que, graças à Specialisterne, foi capaz de “manter um trabalho durante muito tempo”, e, além do mais, ganhou “estabilidade, rotina, independência e mais autonomia”. No entanto, Marta teve que enfrentar algumas dificuldades durante a fase acadêmica e passou por diferentes trabalhos até chegar à Specialisterne, onde, finalmente, encontrou uma equipe “muito coesa” e que a integrou “muito bem”, segundo ela. Hoje, Marta Tantiñá nos conta a história dela.

 

Interesse por turismo e finanças

 

Depois do Ensino Médio, Marta fez graduação em Administração e Finanças, e, posteriormente, estudou Alojamentos Turísticos. Nesse ponto, ela nos conta que lhe interessava muito “a gestão empresarial” e que, de fato, tirava muitas notas boas em matérias relacionadas a esse tema. Também se destacava muito em tarefas relacionadas a documentação ou a gestão de bancos de dados grandes.

 

Para Marta, sua fase acadêmica não foi muito complicada porque “era bastante rotineira; ia às aulas, fazia as tarefas e ia para casa”, mas também sentia certo desconforto na hora de se relacionar com seus colegas: “Quando eu tinha que fazer trabalhos em grupo, passava mal porque não me dava muito bem com as pessoas, e era mais difícil trabalhar em grupo se eu não tivesse muito contato com os colegas”. Apesar disso, Marta conseguiu completar seus estudos, e, mais adiante, fez um curso de SOC relacionado com temas administrativos para complementar seu currículo.

 

Primeiros passos no mercado de trabalho

 

Em suas primeiras incursões em ambientes de trabalho, Marta pôde colocar em prática tudo que tinha aprendido nas diferentes graduações. Primeiro, estagiou na Prefeitura de sua cidade, e se dedicou a “fazer arquivos de documentação, inserir dados e gerenciá-los”.

Em relação à especialização em turismo, conseguiu um estágio no Hotel Barceló Sants: “Primeiro, me ensinaram a fazer reservas individuais, e, mais adiante, passei também a gerir reservas de grandes grupos de pessoas”. Por último, dentro do Grupo SIFU, trabalhou em recepção: “Era como uma espécie de guarita, e estive lá gerindo as entradas e as saídas das pessoas”.

 

Chegada à Specialisterne

 

Quando chegou à Specialisterne, Marta teve que passar por uma série de provas, como todos os trabalhadores: “Fiz um teste administrativo que consistia em gerir clientes, e estive durante 15 ou 20 minutos introduzindo dados, e depois programei um robô para fazer um circuito”. Para Marta, o apoio inicial de Specialisterne foi fundamental para “ir adquirindo competências socioprofissionais, ser mais independente e autônoma na hora de fazer as tarefas e me gerir melhor”. Mais adiante, também fez um curso de tratamento de dados e testes de software.

 

Antes de ser admitida nos escritórios de Sant Cugat, Marta – com a ajuda da Specialisterne – esteve trabalhando em distintos projetos e empresas. Dentre todos eles, quis nos falar da fase na Everis: “Eu me dedicava a agrupar documentos com um programa que se chama AS 400. Logo os ordenava e os arquivava dentro de caixas”. Marta se lembra com muito carinho das amizades que fez ali: “Ainda mantenho relações com as pessoas, conversamos e nos encontramos de vez em quando porque compartilhamos muito tempo juntos. Me senti muito bem lá, muito integrada”.

 

Ócio e tempo livre

 

O que a Marta gosta de fazer no tempo livre? Ela nos conta que têm hobbies simples, semelhantes aos de muitas outras pessoas, mas que desfruta muito deles: “Eu gosto de sair para dar uma volta, de ver filmes de comédia no cinema ou de escrever. Além disso, gosto muito de assistir a série ‘Como se fosse lá’, da TV3. Nos fins de semana, quando eu posso, vou à Barcelona para visitar os amigos de lá, porque moro em Caldes de Montbui e não posso vê-los com frequência”.

 

Por último, nos explica que está em um coral da cidade onde vive: “É muito divertido, muito ameno. O diretor sempre tem muitas ideias e projetos, e pode pensar em muitas coisas para fazer de maneira solidária e que, além disso, seja divertido para todos nós”.